VOZ QUE CLAMA NO DESERTO
O século XVIII, conhecido como o Século das Luzes, preparou a humanidade para o desenvolvimento avassalador ocorrido no século XIX, na ciência e nas doutrinas sociais, possibilitando a codificação da Doutrina Espírita pelo incomparável Allan Kardec.
O Espiritismo abriu um portal de conhecimentos para aqueles que dele se aproximem, com sinceridade, não podendo se evadir da sua força construtora, levando a criatura a modificar caminhos, separar o joio do trigo, entender os enigmas da vida, bem como aceitar os seus nãos, vendo-os como processos educativos, uma vez que que cada encarnado tem o seu.
Queridos irmãos do CEMA, nós, que temos a oportunidade de frequentar esta Casa, que há 36 anos vem se mantendo fiel à sua missão de disseminar as luzes da Doutrina Espírita para os que sofrem pelo desconhecimento dos seus luminosos postulados, temos a responsabilidade de dividir o tesouro deste conhecimento, já transformado em nosso comportamento e atitudes, com todos aqueles que a vida nos leve a conviver.
Lembrem-se de João Batista, o precursor de Jesus e o maior dos profetas, que, ao ser questionado pelos sacerdotes sinedritas sobre quem era ele, afirmou com humildade: “Eu sou a voz que clama no deserto”.
Rogamos ao Senhor que, de igual maneira, possamos ser a voz de fraternidade e paz que clama nos desertos.
Fiquem com Deus!
José de Arimatéia